Acerca de mim

A minha foto
Gosto de sol e de flores. Não gosto do frio, nem de ir para a praia. Mas gosto de passear na praia. Gosto de música, de ler e de escrever. Adoro estar em casa a ver chover, sinto-me mais próxima de mim mesma. Não gosto de cozinhar, mas também não gosto muito de comer. Gosto de chocolate quente, e gosto muito de chocolate em barra. Gosto do campo, embora às vezes me encante a luz da cidade. Tenho medo de algumas coisas, às vezes muito medo. Sou suficientemente nova para subir a uma árvore, e suficiente velha para ter alguns traços marcados no rosto. A generosidade emociona-me, a falta de bom senso deixa-me triste. Um dia vou ter tempo para fazer tudo aquilo que gostaria de fazer já.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Ao meu amor


É quando o espaço me permite ouvir-me
que me vejo amar-te.
É como se o tempo se resumisse a este momento
em que me sinto e em que te vejo em mim.
Sabes, estou muito feliz por te ter,
por me querer dar-te e ouvir-te;
quando o teu corpo se apodera de toda a minha existência.
Hoje sei-me tua, já não só minha,
e não perdi para ti nada do que sempre foi meu,
apenas para ti nasci.
E não há forma mais doce de amar-te
que sentir-me bela quando o faço,
sempre que o faço e me olho.
Sempre que aqui venho renasço,
tal qual quando nos amamos nas tardes de domingo,
os meus olhos olham duas vezes descrentes do que vêem,
enche-se-nos o coração de magia.
Às vezes acho-me com 70 anos,
recordo um existir antigo que nunca foi meu,
com cheiros, locais e sensações,
sempre moldados por uma luz de despedida diária
que me ilumina a vida pela resga da janela
que teimo em manter quase fechada.
E encanta-me.
É um estar frequente na minha alma,
às vezes procura-me,
e sinto-me feliz quando acontece.
Nessas alturas sinto-me capaz de moldar
a brancura do meu existir eterno na vida,
é como se ela estivesse nas minhas mãos
e fosse escorrendo por entre os meus dedos,
até eu reclamar a porção ideal para tecer os meus sonhos.
De repente entraste na minha vida,
e eu na tua,
e eu continuo a poder sonhar.
E isso faz-me tão feliz.
No dia em que me liguei a ti comecei a voar,
é liberdade amar-te,
pelo encanto que me oferece,
pela doçura que me deixa na boca,
pela alma povoada por uma serena felicidade
que me permite continuar a pensar,
e sóbria de bem estar saber-me certa do meu sentir.
Sabes, estou docemente feliz,
porque para além de te amar,
gosto da forma fantástica e mágica como o faço,
aquela que nunca acreditei real.

Para ti, meu amor.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Acordaste-me


foto retirada da net

Acordaste-me do sono profundo
que me fazia perder a luz da manhã,
e de olhos abertos ergui-me e quase te chamei.
Não foi com palavras, nem com sorrisos,
nem de gestos brandos se molda o teu caminho.
Nem as histórias de encantar, me encantaram,
nem os tecidos com que me cobriste o corpo,
de toque seda me tocaram.
Só se as flores, talvez elas,
caíam-te dos bolsos sempre que nos cruzávamos,
e eu apanháva-as, e enlaçava-as no meu cabelo.
E sentia-me linda,
e dançava, dançava sozinha,
às vezes tentavas dar-me a mão e eu deixava,
mas fugia-te sem que desses por isso.
Não deixes que volte a adormecer,
vai-me falando devagarinho,
se vires que quase adormeço,
dá-me a mão e leva-me...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Triste com o outro que não eu

Eu sei que é difícil ver para lá do vidro,
muitas vezes sinto o mesmo, e apesar de o ter consciente, teimo em deixá-lo embaciado.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Flechas Douradas

Precisava de uma daquelas tuas frases, que em forma de flecha dourada percorriam o caminho entre a tua e a minha alma. deixando pétalas às cores a esvoaçar. Entravam e ao atingirem o alvo, transformavam-no em gargalhadas livres e livres.

E sentia liberdade, a liberdade que hoje me falta. Aprisionada em mim mesma, falta o espaço para o ar entrar, falta o espaço para a história que faz sorrir. Apertada, apertada em mim, por mim, e para mim.

Precisava do teu olhar profundo, que me organizava o sentir, que me tornava ridícula aos meus próprios olhos, mas sem doer. Precisava das tuas mãos, escurecidas pelo afecto que as envolvia, seguras do que diziam, plenas com o que seguravam.

Eu embarcava nos meus próprios sonhos, com a tua ajuda. Sentia-me plena de mim, confundia-me contigo, confundia-te comigo.

Vou fechar os olhos e ouvir-te, e pedir-me para continuar a acreditar.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Esperança

Temos que ter esperança...

A Ilha


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